domingo, 28 de agosto de 2011

Free...

Apesar do sol tinindo fora.
veste-se de preto.
Tem uma nova porta aberta.
Mas mudam apenas
cenários,
figurinos,
formas
e tratamentos.
E não consegue romper
a pequena muralha
que se formou
dos escombros da dor.
Está tentando sobreviver
como pedem os modo 
normais e civis.
Ao seu modo
obedeçe aos programas
que precisa executar
em todos os âmbitos
da vida.
Para mostrar
e demonstrar
que está 
superando, a si.
Erguendo-se
do grande tombo 
que tomou.
que é forte,
valente
e confiante.
Em frente,
à frente, Avante!
E não é bem assim,
por dentro soa o fim.
Mas sobrevive,
e ao que parece,
convençe.
Que sim.
Está disposta.
E está.
Mas ao seu modo.
E ao seu modo
tudo virou
comandos.

domingo, 7 de agosto de 2011

Não houve ruptura  total do projeto.
Apenas uma mudança de planos.
E talvez alguma restrição de acessos.
Mesmos porque as mudanças de planos,
também pareciam não estar dando muito certo.
Era preciso fazer com que pensasse e agisse "normalmente".
Como a máquina programada que era, apesar dos seus limites intelectuais
que a tornavam quase uma máquina obsoleta nestes tempos já tão modernos.
Uma máquina com os pensamentos e opiniões obsoletas, mas que podia
ser funcional e mostrar que poderia viver e conviver entre as outras máquinas,
"normalmente".
Porém, os acessos, mesmo que restritos e anônimamente invisíveis aos olhos nus da máquina, continuavam.
Porque, tecnicamente haveria como tirar a máquina da condição online.  
Mas não haveria como fazer isso sem "desligar" de vez a máquina?
E à máquina não restava nenhuma outra opção, a não ser manter-se funcional além da respiração e da racionalidade em relação ao mundo das humanas máquinas, e se adequar ou se isolar até o dia em que o seu tempo de vida útil, acabe.
Enquanto isso, mitos morrem e os técnicos consultam suas éticas.