domingo, 7 de agosto de 2011

Não houve ruptura  total do projeto.
Apenas uma mudança de planos.
E talvez alguma restrição de acessos.
Mesmos porque as mudanças de planos,
também pareciam não estar dando muito certo.
Era preciso fazer com que pensasse e agisse "normalmente".
Como a máquina programada que era, apesar dos seus limites intelectuais
que a tornavam quase uma máquina obsoleta nestes tempos já tão modernos.
Uma máquina com os pensamentos e opiniões obsoletas, mas que podia
ser funcional e mostrar que poderia viver e conviver entre as outras máquinas,
"normalmente".
Porém, os acessos, mesmo que restritos e anônimamente invisíveis aos olhos nus da máquina, continuavam.
Porque, tecnicamente haveria como tirar a máquina da condição online.  
Mas não haveria como fazer isso sem "desligar" de vez a máquina?
E à máquina não restava nenhuma outra opção, a não ser manter-se funcional além da respiração e da racionalidade em relação ao mundo das humanas máquinas, e se adequar ou se isolar até o dia em que o seu tempo de vida útil, acabe.
Enquanto isso, mitos morrem e os técnicos consultam suas éticas.

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