sexta-feira, 7 de junho de 2013

Só...


Ao sol em solo quente e ofuscante.
Deixando que o calor cause suficiente torpor. 
Nenhuma nova direção, apenas a negação
em esquecer a abertura crua e sem cura
de uma porta para dentro da ferida da vida.
Aberta a ferida e a lida é mantê-la viva.
Sangrando delícias ou venenos.
Por muito menos se promulgam felicidades e salvações.
Por que não irritar a peões e  leões?
A seguir, apenas ir de passo a passo
defendendo o que resta de espaço para ser só.
Assim como o sol, em ardente solo, e só.

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