quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Um belo dia, e já era uma vez...







Foi quase como um encontrão.
Mas não. Logo pareceu outro tipo de Logus.
Outra forma de se (re)aproximar usando ousar em outra forma.
Quase convenceu e foi reaberto aquele mesmo medo.
A confiança foi sendo blindada tal qual a armadura que reveste
A verdadeira identidade daquele ser.
Sim. Pensou que era a sua história sendo recomeçada.
Aquela sua história sem fim e sem meio de voltar ao início.
Resolveu apostar nos sinais sutis, mas como sempre, impacientou-se com a leviandade
em se tratando de entrega e confiança.
Mencionou bicicleta, crianças, bichos, sonhos...
Tudo para ser arrefecido na frieza da mentira ali caracterizada em espaço de herói.
Quanto mais era mostrada a realidade por trás do avatar, mais sentia a necessidade
De saber a real intenção.
Criou-se então outra tensão e os caminhos foram fechados, mais uma vez.
Era preferível assim, para não mergulhar ainda mais profundamente num sonho
sem embasamento para a vida real, sem possibilidades de vir a ser palpável
E possível.
A distância entre o que era mostrado e o que poderia ser creditado à sinceridade
era obstruída mais uma vez pela falta de confiança, mútua.

Do outro lado o medo e a omissão, sempre.
Do outro lado a covardia como campo de força impedindo a passagem para uma visualização mais próxima do vivido

Do lado de fora mais uma dor.
Mais uma constatação de que não sabe jogar com as armas que possui
E se dilui o sonho entre impotência e angústia.

E a solidão apenas confirmando que seguirá buscando um caminho para chegar ao fim, até poder esquecer o início, e tudo o que acarretou a (des)continuidade dessa história.

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