sábado, 25 de junho de 2011

Quanto tempo
mais?
Antes de maiores
dores?
No decorrer de novas
dores?
Assusta dores
o silencioso
peso
suspenso
nos sons
moturnos.
Na calada
da noite
ecoam sílabas
interrogativas
perdendo-se
para além
do alcançe
do discernimento
apenas
o conhecimento
de um sentimento
em profunda
desolação
dentro da própria
solidão
da
questão.
Quanto tempo então?

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