A Loba agora ainda sangra,
e lambe as feridas que ainda sangram,
abertas em combate
violento e desvantajoso.
Ela, livre, quis manter-se livre,
mesmo aprisionada numa rede
de sordidez e covardias.
Não saiu vencida,
mas para o resto da sua sobrevivência
carregará as cicatrizes.
Por enquanto ainda sangra,
e abatida, lambe as feridas,
e tenta recuperar a agilidade,
a auto-estima e a confiança,
quase tudo aniquilado.
A loba lambe lenta as feridas,
enquanto prepara
a hora de voltar,
ainda mais ferina.
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